Terapias e Tratamentos
Transtornos Alimentares
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS): os transtornos alimentares – um conjunto de doenças psiquiátricas de origem genética, hereditária, psicológicas e/ou sociais, são caracterizados por perturbação persistente na alimentação e ainda são pouco discutidos, afetam cerca de 4,7% da população brasileira.
Os principais são:
1. Anorexia Nervosa: caracterizada pela restrição da ingestão calórica mediante o medo de engordar e perturbação na forma como o paciente enxerga o próprio corpo. Geralmente tem início na adolescência ou na idade adulta jovem. Esse é o transtorno alimentar com a maior taxa de mortalidade e apresenta alto risco de suicídio.
2. Bulimia Nervosa: apresenta episódios recorrentes de compulsão alimentar seguidos de práticas compensatórias para evitar o ganho de peso. Esse transtorno é mais comum em mulheres e apresenta altas taxas de suicídio.
3. Transtorno de Compulsão Alimentar: ocorre quando o paciente apresenta episódios recorrentes de compulsão alimentar; ou seja, come demais mesmo sem fome e depois se sente culpado. Apesar de ser menos falado do que a anorexia e bulimia, é o mais comum dos transtornos alimentares.
4. Pica: conhecida também por alotriofagia, esse transtorno é caracterizado pela ingestão de substâncias não alimentares, como pedra, terra ou cabelo, por exemplo. A condição pode causar problemas e/o perfurações intestinais, infecções, intoxicação e deficiência nutricional.
5. Transtorno de Ruminação: consiste em um quadro de regurgitação repetida de alimento. A comida pode ser remastigada, ingerida novamente ou cuspida. Entre as consequências mais comuns do transtorno está a restrição alimentar já que o paciente evita comer para não regurgitar.
6. Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo: definido pela falta de interesse em se alimentar devido à textura ou gosto do alimento, por exemplo. Também pode caracterizar quadro da primeira infância seletividade alimentar extrema, e fobia de comer. É comum que o paciente sofra com desnutrição e perda de peso.
7. Transtorno de Purgação: caracterizado pelo uso da indução de vômito, uso de laxantes ou medicamentos para perda de peso sem que haja compulsão alimentar.
8. Síndrome do Comer Noturno: consiste em episódios recorrentes de ingestão alimentar durante a noite. Geralmente, o paciente come mais no período noturno do que durante o dia e sofre com problemas para dormir.
Os transtornos alimentares podem afetar qualquer pessoa, mas adolescentes e mulheres jovens estão mais predispostos a desenvolvê-las. Entre os fatores de risco estão questões genéticas, histórico familiar, perfeccionismo, baixa autoestima e família altamente apegada a estereótipos de beleza.
Fonte: https://veja.abril.com.br/saude/de-ruminacao-a-compulsao-os-transtornos-alimentares-que-afetam-os-jovens/
Transtorno Alimentar Infantil
Os problemas de alimentação na população infantil geram uma grande preocupação para os pais.
Uma dieta nutricionalmente inadequada, problemas de comportamentos associados às refeições são estresse para pais, familiares e cuidadores.
O que é a dificuldade alimentar? É todo problema que afeta negativamente o processo dos pais ou cuidadores de suprirem alimento e nutrientes à criança. Benny Kerzner sugere sete perfis para as crianças com as dificuldades alimentares. A ingestão altamente seletiva é um deles, e pode ser a poucos alimentos ou mais extensa, quando a criança rejeita grupos inteiros, como frutas, carnes, vegetais e lácteos.
Algumas crianças apresentam os problemas desde bebês, quando ainda são amamentados. Outros, no período de transição para os demais alimentos (em torno de 6 meses de vida) ou ainda quando estão maiores, depois de 2 anos de idade. Podem ser decorrentes de uma série de razões, por eventos fisiológicos, ambientais ou interação entre os dois fatores.
Um exemplo disto são as crianças que ficam hospitalizadas, com sondas quando nascem, as crianças com refluxo gastroesofágico, as com alergias alimentares, entre outras causas.
Uma criança com refluxo gastroesofágico, por exemplo, pode associar ea sensação de dor ou vômito quando come com a ingestão de alimentos, desenvolvendo aversão aos alimentos ou até mesmo quando vê um talher ou prato.
Poucos profissionais e pais compreendem, entendem e respeitam os sinais da criança com dificuldade alimentar. Todos os sinais são formas de comunicação, então o que será que a criança quer dizer quando chora, joga o corpo para trás, empurra a colher e tem náusea? Ela pode estar querendo dizer que dói ao comer, que sente desconforto com o alimento, entre outras coisas.
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