Terapias e Tratamentos
Depressão
O que é a depressão?
A depressão é um transtorno mental caracterizado por tristeza persistente e pela perda de interesse em atividades que normalmente são prazerosas, acompanhadas da incapacidade de realizar atividades diárias, durante pelo menos duas semanas.
Além disso, pessoas com depressão normalmente apresentam vários dos seguintes sintomas: perda de energia; mudanças no apetite; aumento ou redução do sono; ansiedade; perda de concentração; indecisão; inquietude; sensação de que não valem nada, culpa ou desesperança; e pensamentos de suicídio ou de causar danos a si mesmas.
A depressão pode afetar qualquer pessoa.
Não é um sinal de fraqueza.
É um transtorno tratável por meio de psicoterapia, medicamentos antidepressivos ou uma combinação de ambos.
O que você pode fazer se acreditar que está deprimido
Converse sobre os seus sentimentos com uma pessoa de confiança. A maior parte das pessoas se sente melhor depois de conversar com alguém que se preocupa consigo.
Busque ajuda especializada. Um profissional de saúde ou médico local é um bom começo.
Lembre-se que, se receber cuidados adequados, você poderá melhorar.
Continue a realizar as atividades das quais você gostava quando estava bem.
Preserve as suas relações pessoais. Continue em contato com sua família e amigos.
Faça exercício regularmente, mesmo que seja apenas uma caminhada curta.
Procure comer e dormir regularmente.
Aceite o fato de que você talvez tenha depressão e ajuste as suas expectativas. Você talvez não consiga realizar tanto quanto realizava anteriormente.
Evite ou limite o consumo de álcool e abstenha-se de drogas ilícitas, pois podem piorar a depressão.
Se tiver pensamentos suicidas, contate alguém imediatamente e peça ajuda.
Lembre-se: a depressão tem tratamento. Se você acreditar que tem depressão, busque ajuda.
Fonte: (OPAS/OMS-BRASIL) https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5372:depressao-o-que-voce-precisa-saber&Itemid=82
Luto Infantil
A morte de um genitor é uma das experiências mais impactantes que a criança pode vivenciar.
Com os pais, morre também a ilusão narcísica da onipotência infantil em um momento em que ela é necessária como fonte de segurança. Diante da ausência irreversível de um vínculo provedor de sustentação, a criança se depara com profundos sentimentos de desamparo e impotência. Com a morte de um genitor, a criança perde o mundo que conhecia, aquele em que o genitor podia afastar-se e ao qual retornava. Agora seu mundo está enlutado: torna-se difícil lidar com toda a gama de sentimentos que parecem invadi-la com o desmoronamento da família. O luto é o processo de reconstrução, de reorganização, diante da morte, desafio emocional e cognitivo com o qual ela tem de lidar.
Freud, em Luto e Melancolia (1917 [1915] [1996]), descreve o luto como um trabalho que o ego tem de realizar para adaptar-se à perda do objeto amado, perante a percepção propiciada pelo teste de realidade de que esse foi perdido. A elaboração do luto foi descrita na teoria psicanalítica como um processo de identificação com o objeto perdido, no qual há retirada gradual do investimento libidinal nesse objeto e investimento libidinal em novos objetos. Esse processo não implica o desligamento total do objeto perdido, tendo em vista que a ligação com o objeto interno permanece e é ressignificada durante o trabalho de luto.
É esse trabalho de ressignificação, de transformação da relação com o objeto perdido, que permite a elaboração do luto.
Enquanto a criança não pode reconhecer seus objetos de amor como sendo separados dela, na eventualidade da perda ou separação da mãe, ela sente que perdeu uma parte de si própria, mas não pode sentir pesar e enlutar-se pelo objeto amado. Enquanto a criança não pode reconhecer seus objetos de amor como sendo separados dela, na eventualidade da perda ou separação da mãe, ela sente que perdeu uma parte de si própria, mas não pode sentir pesar e enlutar-se pelo objeto amado.
Fonte: https://www.scielo.br/pdf/estpsi/v24n4/v24n4a09.pdf
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